Fototerapia PUVA
O comprimento de onda da radiação UVA situa-se entre 320nm e 400nm, e vem sendo utilizado há muitas décadas na dermatologia para o controle de diversas doenças da pele.
Porém, na década de 70, foi demonstrada que a combinação de uma substância fotossensibilizante como o psoraleno, administrada por via oral, com a exposição à radiação ultravioleta A, era altamente eficaz para o tratamento da psoríase. Essa terapia ficou conhecida como PUVA, e a partir dessa descoberta, a terapia com a radiação ultravioleta vem sendo aprimorada e novas doenças passaram a se beneficiar desse tratamento.
Os resultados terapêuticos obtidos com essa associação não podem ser alcançados individualmente por nenhum desses componentes quando realizados isoladamente.
Os fotossensibilizantes podem ser utilizados de muitas formas, como por via oral, em formas de cremes, soluções e banhos. Existem muitos produtos com propriedades fotossensibilizantes, desde extratos de plantas a sementes, e os mais utilizados para compor a terapia PUVA são os psoralenos.
Os psoralenos podem ser encontrados naturalmente, e hoje também existem compostos sintéticos de psoralenos.
Mecanismos de Ação
No caso da radiação ultravioleta A, a diferença no mecanismo de ação para o ultravioleta B, consiste na ligação do psoraleno ao DNA das células.
Quando a radiação ultravioleta é absorvida por esses cromóforos, DNA da célula, ou a estrutura formada pela ligação do DNA com o psoraleno, ela gera diversos efeitos fotobiológicos, entre eles a redução da proliferação excessiva das células da pele – os queratinócitos, a alteração da função de células e substâncias importantes para o desenvolvimento da doença, como as células de Langerhans e as interleucinas respectivamente, a destruição de células inflamatórias, como os linfócitos e o estímulo da produção de melanina, pigmento responsável pela cor da pele.